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Este blog está a ser desenvolvido por alunos do 3º Ano de Farmácia, do Instituto Politécnico de Bragança, no âmbito da Unidade Curricular Farmacoterapia I. Neste espaço pretendemos abordar, ao longo do semestre, informação útil acerca de Infecções Fúngicas, nomeadamente as suas caracterizações patológicas e respectivos tratamentos farmacológicos.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Infecções Fúngicas e Fungiformes de Etiologia Incomum ou Duvidosa

Lobomicose

  • Caracterização

Blastomicose queloidiana ou Doença de Jorge Lobo.

A Doença de Jorge Lobo é uma micose crónica da pele. O agente etiológico recebe diversas denominações, de entre eleas Glenosperella loboi, Blastormyces braziliensis, Glenosporopsis amazonica, Loboa loboi, Lobornyces.

  • Origem
Doença restrita a países da América do Sul e Central.

Acredita-se que L.loboi seja um saprófito do solo ou de vegetação. Dado que a lobomicose ocorre tambem em golfinhos, é provável que um dos habitats de L.loboi seja também aquático.


  • Sintomas Clínicos

A lobomicose é caracterizada pelo desenvolvimento lento de nódulos cutâneos de tamanho e forma variáveis. As lesões crónicas na pele podem apresentar os seguintes aspectos: queloidais, nodulares, ulceradas everrugadas. Esta micose afecta sobretudo os membros inferiores,superiores e o pavilhão auricular.

O processo inicia-se pela inoculação do fungo, induzindo uma resposta inflamatória crónica que pode estender-se por continuidade, auto-inoculaçã, ou vialinfática

  • Diagnóstico
O diagnóstico faz-se por exame directo e histopatológico – Leveduras com parede espessa e tamanho uniforme.





  • Tratamento



A melhor terapia será a excisão cirúrgica de lesões localizadas. A Clofazimina, com acção antiflamatória, tem sido utilizada, no entanto, até ao momento, o tratamento médico da lobomicose não tem sido satisfatório.





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