Adiaspiromicose
- Caracterização

- Origem
A adiaspiromicose em humanos é rara, sendo prevalente em roedores. O desenvolvimento deste fungo dá-se com grande facilidade em zonas temperadas, o que justifica o facto de a adiaspiromicose ser uma infecção pulmonar.
O modo provável de infecções é por inalação dos conídios fúngicos aerossolizados pelo solo contaminado.
- Sintomas clínicos
Os conídios de Emmonsia crescens, ao desenvolverem-se, provocam uma reacção inflamatória, de natureza exsudativo-granulomatosa, por parte do hospedeiro, cuja intensidade está relacionada com o número de conídios inalados. A reacção é individual (em torno de cada conídio), mas em exposições maciças, pode haver confluência das lesões e, desse modo, vastas áreas dos pulmões ficam comprometidas.
O diagnóstico da adiaspiromicose é estabelecido pelo exame histopatológico do pulmão afectado e pela identificação dos adiaconídios característicos.
- Tratamento
Com a morte dos adiaconídios – por encerramento do ciclo vital, depois de alguns meses nos tecidos – as alterações inflamatórias declinam e começa a cicatrização. Fibrose concêntrica é o processo mais comum quando há formação de granulomas.
A regressão natural das lesões, na maioria dos casos, faz da adiaspiromicose uma infecção auto-curável, que pode mesmo passar despercebida nas formas leves, isto é, com poucos adiaconídios.
A adiospiromicose pulmonar humana é, portanto, uma infecção auto-limitada. A terapia antifúngica não é específica.
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