Também conhecida como Cromomicose, é provocada, geralmente, por fungos pigmentados (demaciáceos) dos géneros Fonsecaea, Cladosporium, Exophiala, Cladophialophora, Pialophora. Este tipo de infecção é mais comum nos trópicos, onde o calor e o ambiente húmido associado a falta de calçado e vestuário apropriado predispõem as pessoas à inoculação directa do solo infectado.
- Sintomatologia
Uma infecção fúngica crónica, envolvendo pele e subcutâneos, caracterizada pelo desenvolvimento de nódulos ou de placas verrugosas de crescimento lento. A maioria das infecções ocorre em homens e envolvem os braços e pernas. No entanto, existem outros locais menos frequentes de aparição de nódulos como ombros, pescoço, tronco, nádegas, face e orelhas.
Cromoblastomicose manifestada no pé de um paciente |
- Diagnóstico
Os característicos nódulos e placas verrugosas permitem ao médico suspeitar de que uma pessoa sofre de cromomicose.
O diagnóstico é confirmado quando são encontradas células muriformes acastanhadas, numa precessão mais superficial, e quando os fungos causais estão presentes, numa precessão mais detalhada. O diagnóstico poderá ser mais demorado, pois ainda não existe nenhum teste serológico para esta doença.
- Tratamento farmacológico
O tratamento com terapia antifúngica específica é, muitas vezes, ineficaz, devido ao estágio avançado da infecção no momento do diagnóstico. O itraconazol e a terbinafina são muitas vezes associados a flucitosina para um tratamento mais eficaz.
- Tratamento não farmacológico
A aplicação de calor ou a crioterapia local também se demonstrou eficaz, ao passo que a cirurgia não é indicada devido ao risco de desenvolvimento recorrente dentro da cicatriz.
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