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Este blog está a ser desenvolvido por alunos do 3º Ano de Farmácia, do Instituto Politécnico de Bragança, no âmbito da Unidade Curricular Farmacoterapia I. Neste espaço pretendemos abordar, ao longo do semestre, informação útil acerca de Infecções Fúngicas, nomeadamente as suas caracterizações patológicas e respectivos tratamentos farmacológicos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fármacos para Tratamento de Infecções Fúngicas Sistémicas

Fármacos usados no tratamento de Infecções Fúngicas Sistémicas

A anfotericina B é o antifúngico de maior espectro de actividade, desempenhando um papel relevante no tratamento das infecções fúngicas sistémicas em meio hospitalar.
O cetoconazol, comercializado no início dos anos 80, foi o primeiro de um grande grupo de antifúngicos - os azóis - que permitiu, após administração por via oral, tratar com sucesso infecções fúngicas sistémicas.
Os triazóis - fluconazol e itraconazol - apresentam, relativamente ao cetoconazol, um espectro de actividade mais amplo e um perfil de reacções adversas mais favorável, sendo o cetoconazol considerado, actualmente, como antifúngico de 2ª linha. Podem ser administrados por via oral ou parentérica.
O itraconazol possui, relativamente ao fluconazol, maior actividade contra o Aspergillus, Blastomyces, Histoplasma e Sporotrychum schenckii, contudo o seu perfil de reacções adversas e o potencial de interacções medicamentosas são mais desfavoráveis.
Todos os azóis actuam por alteração da síntese e permeabilidade da membrana da célula fúngica.

O voriconazol e a caspofungina são dois novos antifúngicos recentemente aprovados para o tratamento de infecções sistémicas graves devidas a Aspergillus spp ou Candida spp em meio hospitalar.
Esquema síntese do local de acção de cada anti-fúngico

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