Fármacos usados no tratamento de Infecções Fúngicas Sistémicas
A anfotericina B é o antifúngico de maior espectro de actividade, desempenhando um papel relevante no tratamento das infecções fúngicas sistémicas em meio hospitalar.
O cetoconazol, comercializado no início dos anos 80, foi o primeiro de um grande grupo de antifúngicos - os azóis - que permitiu, após administração por via oral, tratar com sucesso infecções fúngicas sistémicas.
Os triazóis - fluconazol e itraconazol - apresentam, relativamente ao cetoconazol, um espectro de actividade mais amplo e um perfil de reacções adversas mais favorável, sendo o cetoconazol considerado, actualmente, como antifúngico de 2ª linha. Podem ser administrados por via oral ou parentérica.
O itraconazol possui, relativamente ao fluconazol, maior actividade contra o Aspergillus, Blastomyces, Histoplasma e Sporotrychum schenckii, contudo o seu perfil de reacções adversas e o potencial de interacções medicamentosas são mais desfavoráveis.
Todos os azóis actuam por alteração da síntese e permeabilidade da membrana da célula fúngica.
O voriconazol e a caspofungina são dois novos antifúngicos recentemente aprovados para o tratamento de infecções sistémicas graves devidas a Aspergillus spp ou Candida spp em meio hospitalar.
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